terça-feira, 2 de setembro de 2014

Araken Farias usa transporte público para ouvir população

“Para saber o que a população precisa, é preciso estar com ela, ouvi-la”. Este é o pensamento que o candidato ao governo do estado Araken Farias (PSL) tem defendido desde o início da campanha. Por isso, o candidato acompanhou a população em viagens de ônibus e trem, em municípios da grande Natal, para ouvir diretamente dela quais são as principais necessidades acerca da mobilidade urbana.

As maiores demandas vieram dos usuários dos ônibus, que reclamam da constante lotação e da demora até a chegada dos veículos. Já nos trens foram levantadas questões como a pouca disponibilidade de linhas e trajetos, além da idade avançada das locomotivas. Para Araken, são problemas que podem ser resolvidos através da criação de uma empresa pública de transportes e a recuperação da malha ferroviária no estado.

“Muitos questionam o aumento dos preços sem a melhora efetiva na qualidade do serviço. Se as empresas privadas não estão conseguindo atender o povo da maneira que ele precisa, precisamos mudar de estratégia”, defende. “Somente uma empresa pública pode acabar de uma vez por todas com a possibilidade do abuso tarifário”, explica.

O aumento da frota também é apontado como medida para solucionar o tempo de espera. “Mossoró é a segunda cidade mais populosa do estado, a quantidade de habitantes equivale a Campina Grande, mas lá existem 300 ônibus e em Mossoró apenas 30”, enfatiza Araken.

Sua proposta é aumentar a quantidade de veículos para pelo menos 50.

Trajetória

Para o candidato Araken Farias, embarcar em viagens através do transporte público é uma rotina que integrou boa parte de sua vida. “Nunca tive nada nas mãos, trabalhei desde muito jovem, por isso andava muito de ônibus e principalmente de trem”, lembra. Os trens, aliás, são  considerados por ele como o transporte do futuro.

“Precisamos recuperar e ampliar as linhas ferroviárias no estado. Os trens não causam congestionamento, são mais baratos e seguros. O que falta é investimento”, conclui.

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