segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Câmara de Caicó promoveu estudo para implantação de energias renováveis na Ilha de Sant’Ana

image A Câmara Municipal de Caicó vem discutindo nos últimos meses a utilização de energias renováveis no Complexo Turístico Santa Costa, a Ilha de Sant’Ana. Segundo a mesa diretora da Casa, a energia elétrica usada naquela área não consegue, em alguns momentos, suprir a demanda total.

“Além disso, observamos uma série de aspectos, como a questão de sustentabilidade e preservação ambiental. A Câmara fará esse elo com o Poder Executivo, Adese, Sebrae, clubes de serviço e outras instituições que possam dar a sua contribuição. A discussão acontecerá em audiências públicas no Centro de Estudos e Debates, para que população conheça e opine sobre o projeto que encaminharemos para inclusão na Lei Orçamentária do município”, salientou o presidente da Câmara, Leleu Fontes.

Atendendo ao convite do Poder Legislativo, o engenheiro de produção Ricardo Fagundes Braga realizou o estudo de viabilidade econômica, técnica, social e ambiental.

“A Ilha de Sant’Ana tem 139 postes com 404 lâmpadas. A energia do local é usada até uma hora da manhã. Depois desse horário, e até cinco horas da manhã, a Ilha não é praticamente frequentada, mas essas lâmpadas continuam funcionando, ocasionando um custo de 20 mil reais por mês ao contribuinte”, lembrou Ricardo.

image Nessa circunstância, a energia eólica e a solar apresentam boa viabilidade.  “Foi feito um estudo para verificar as áreas com maior potencial para energia solar no Brasil. E o Seridó potiguar e paraibano apresentou maior incidência no ângulo de 90 graus. Já a energia dos ventos também é muito forte em alguns pontos da Ilha”, disse o engenheiro. “A energia convencional não sai. As duas trabalham juntas. Quando entra uma energia renovável, a intenção é que ela perdure o todo o tempo de funcionamento. Caso haja algum problema, a energia elétrica entre em ação”, completou. Depois de concluído o relatório, os dados serão levados para empresas especializadas no Rio de Janeiro e São Paulo, para fazer o levantamento de custos.

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