terça-feira, 14 de julho de 2015

Programa de aviação regional vai fomentar turismo fora das capitais, afirma Henrique Alves

imageO Programa de Aviação Regional da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, que vai beneficiar 270 aeroportos brasileiros – entre eles, Mossoró e Caicó –, também vai incluir trinta e quatro cidades estratégicas para o desenvolvimento do Turismo no país. Os destinos, contemplados pela Política Nacional de Turismo, foram selecionados em parceria com a SAC e beneficia regiões fora das capitais.

O investimento do governo federal, que totaliza R$ 7,3 bilhões, vai tornar o turismo mais acessível para os brasileiros. Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, “o desafio é aprimorar a malha aérea para ampliar a mobilidade dos visitantes e a integração de roteiros no país”. O Brasil já é o terceiro mercado do mundo em aviação doméstica comercial, segundo a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO).

De acordo com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, o Brasil possui cerca de 100 aeroportos em operação em cidades do interior. Mais de 40 milhões de brasileiros moram a mais de 100km desses aeroportos. O Programa de Aviação Regional trabalha para diminuir a distância entre destino e visitante. Por meio do investimento em 270 terminais aeroportuários, 96% da população estará a, no máximo, 100 quilômetros de um aeroporto.

Segundo o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, o turismo foi um dos principais motivos para o desenvolvimento do programa. “Queremos garantir a expansão da malha para integração do território nacional, desenvolvimento dos polos regionais, fortalecimento dos centros de turismo e a garantia do acesso das comunidades isoladas à saúde e inclusão social”, explicou.

O programa é uma conquista para o setor, segundo o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV), Antonio Azevedo. Ele acredita que o programa vai revolucionar a aviação civil do país e impactar positivamente o turismo brasileiro. “A falta do transporte aéreo inibe o desenvolvimento turístico de alguns destinos. A tendência é que as pessoas façam cada vez mais viagens curtas e, então, se elas perdem muito tempo no trajeto, ficam menos tempo no destino. Ninguém quer isso”, analisa.

Assessoria de Imprensa

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