“Quero parabenizar todas as mães potiguares, por essa data tão especial, que tem inclusive o dom, como o Natal, de reunir as pessoas e as famílias em torno da figura materna. A gente que é nordestina sabe como a figura da mulher, da mãe, da matriarca, é muito forte em nossa cultura, em nossa psicologia coletiva. Ela é, em muitas e muitas famílias, junto com o pai ou sozinha, o centro de equilíbrio, a âncora, com sua mistura de força e doçura, de autoridade e carinho. Uma mistura determinante da nossa formação, da nossa educação, do nosso crescimento como pessoa. Por isso, merecem todas as homenagens e todo o respeito, todos os dias. Eu também sou mãe, também sou avó, e sei como a maternidade é um trabalho diário, um prazer diário. Mãe, como se diz popularmente, nunca tira férias. Um feliz Dia das Mães a todas as mulheres e famílias”, disse Rosalba.
Segundo Rosalba, se as pessoas pensarem bem, a mãe, assim como as mulheres em geral, tem também essa capacidade de centralizar muitas políticas públicas que acabam, é claro, beneficiando todo mundo, beneficiando a coletividade. “Quantos e quantos programas públicos não chegam à população em geral através das mulheres? E é bom que seja assim, porque o Brasil ainda tem muitos problemas sociais graves a resolver, e um deles é justamente a alta taxa de mortalidade materna. E por que isso ainda acontece? Porque o Estado, o poder público, ainda é incapaz de realizar políticas de saúde, de educação, de moradia, de saneamento, de apoio social que melhorem as condições de vida da grande maioria das mulheres e das famílias. Muitas e muitas ainda moram mal, têm pouco ou nenhum acesso a ações preventivas de saúde, à educação formal e à qualificação profissional”, destacou
Para Rosalba Ciarlini as mães que trabalham fora de casa – e principalmente as que não têm companheiro – enfrentam dificuldades, como a falta de creches para deixar o filho enquanto batalham para sustentá-lo. “São atrasos, são problemas sociais que precisam ser corrigidos, e eu tenho dedicado o meu mandato também a resolvê-los”, disse a senadora citando o seu Projeto de Emenda a Constituição que objetiva aumentar para seis meses, beneficiando todas as mulheres, a licença-maternidade. Hoje, já existe uma lei, mas uma lei facultativa, ou seja, as mães trabalhadoras só são beneficiadas se a empresa ou o poder público fizer a opção pela licença de seis meses. Com o projeto de Rosalba, que espera votação no Senado, a licença-maternidade de seis meses passa a ser obrigatória, passa a ser automática para qualquer mãe trabalhadora.
“A minha condição de mulher que é mãe e médica, me impôs, na minha vida profissional e depois na minha vida pública, uma obrigação sagrada: trabalhar diretamente com as pessoas e para as pessoas que mais precisam do poder público. No caso das mulheres, antes como prefeita e agora como senadora, dedico muito do meu tempo, do meu empenho, da minha disposição de luta, para enfrentar e resolver esses problemas que dificultam a vida das mulheres e das famílias. Lutei e luto pela saúde, pela educação, por creches, por qualificação profissional e geração de trabalho e renda, pela criação de oportunidades para as mulheres”, salientou Rosalba Ciarlini. Fonte: Assessoria
