Dados estatísticos da diretoria de Segurança Patrimonial da UFRN (DSP) mostram que a maioria dos casos de violência envolvendo o campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está além da área sob domínio da instituição. De janeiro a setembro de 2015 ocorreram 227 casos, sendo a maior parte no entorno da área do campus central, bairro de Lagoa Nova, em Natal.
Nesse mesmo período, a DSP relaciona 24 assaltos em áreas internas e externas, acidentes, colisões de veículos, ameaças, sequestro relâmpago, danos ao patrimônio (pixações), roubos de objetos de pessoas que está passando ou visitando a comunidade universitária, de quem está passeando/caminhando ou transitando no anel viário. Constam, também, uso de drogas e detenção de suspeitos.
Dos assaltos, a maioria ocorreu em área externa ao campus, ou seja, na vizinhança ou no anel viário, esse último sob a responsabilidade do município. “Isso significa que o maior índice de ocorrências está em locais em que a UFRN não pode agir”, comenta Cleanto Pontes, diretor da DSP.
Quadro
A UFRN ampliou a frota de motocicletas no campus Natal, Macaíba e Caicó e conta, além de veículos e câmeras. Dispõe de 386 homens em postos de observação, ronda, monitoramento eletrônico e serviço de inteligência, dos quais 150 são terceirizados por meio contrato com empresa, ao custo de 11 milhões por ano.
A redução orçamentária forçou um corte de 30% no investimento nessa área e a administração central está redimensionando a terceirização. Servidores vigilantes estão sendo remanejando e quadro interno sendo requalificado. A UFRN também aumentou a frota de veículos e câmeras.
Sirleide Pereia – Ascom- reitoria/UFRN