O advogado e professor universitário Alexandre Pereira Pinto e o gerente do INSS/João Câmara, André Azevedo discutiram, durante 70 minutos, as perspectivas da Previdência do Brasil sob os aspectos legais.
“Entre as lições que podemos deixar sobre a Previdência é que o cidadão é titular do direito e não deve abrir mão dele têm que buscá-lo, não pode ser omisso. A Previdência não vai sair do canto dela para ajudar o trabalhador”, resumiu o professor Alexandre Pinto.
Para André Azevedo, “esse é um momento importante para discutir sobre aposentadoria porque são tempos de revisão de modelo do estado. Muitos brasileiros foram às ruas e um dos temas era a Seguridade Social”, destaca.
Ele observa, ainda, que “o país está envelhecendo e as pessoas estão vivendo mais, então a previdência precisa ter sustentabilidade, precisa ser rediscutida para garantir as gerações do futuro uma proteção. Universalidade, cobertura e atendimento, esse é o nosso lema”.
O professor Alexandre Pinto também fez um alerta importante aos participantes do debate: “entre as lições que podemos deixar sobre a Previdência é que o cidadão é titular do direito e não deve abrir mão dele. Têm que buscá-lo, não pode ser omisso”.
Na platéia, sindicalistas, trabalhadores, profissionais liberais, servidores públicos e interessados no tema acompanharam atentamente as exposições de 20 minutos cada e participaram ativamente do debate com perguntas e colocações.
Entre os participantes, o dentista João Batista achou “bastante interessante a palestra, pois a previdência é um tema complexo e as pessoas têm muita dúvida. Seria bom que palestras como essa acontecessem sempre para que a sociedade tenha a oportunidade de tirar dúvidas para poder reivindicar os seus direitos”.
O vigilante e sindicalista Tertuliano Santiago acompanhou as palestras com atenção e fez muitas perguntas. “Foi um momento ímpar para tirar dúvidas, buscar conhecimento e levar para a categoria e, então, botar em prática. Essa foi uma atitude sábia do TRT e importante para a sociedade”, considerou.
Na avaliação do advogado Alexandre Pinto “o projeto CLT 70X70 é muito importante, pois os cidadãos precisam dessa orientação, o que contribui para o exercício pleno da cidadania”.
Para a juíza do trabalho Rachel Vilar, que também assistiu ao debate, “as pessoas saem daqui com mais conhecimento e informações sobre o tema. A sociedade é carente de informação e nós estamos exercendo o nosso papel de trazer cidadania paras as pessoas quando promovemos eventos como esse”.
O próximo debate do projeto CLT 70 X 70 será na primeira quinta-feira (5) de setembro e o tema já está definido: dano moral nas relações de trabalho.
