Brasília (DF) – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, disse nesta terça-feira (28), que o projeto de Irrigação da Chapada do Apodi tem um padrinho: O Deputado Federal Henrique Eduardo Alves. “Não teve uma única vez que o deputado Henrique Alves esteve comigo para não me cobrar essa obra”, revelou o ministro, durante a solenidade de assinatura da Ordem de Serviço para o início das obras. “Todos vocês ajudaram e colaboraram, mas o deputado Henrique Alves é o padrinho desse projeto”, destacou Fernando Bezerra, diante do ministro Garibaldi Filho, da Previdência Social, da governadora Rosalba Ciarlini e de outros políticos que participaram da solenidade, entre eles, os deputados João Maia (PR), Sandra Rosado (PSB) e o senador José Agripino (DEM).
O projeto de 13 mil hectares, sendo nove mil irrigáveis, é, atualmente, a maior obra de irrigação do DNOCS, segundo o diretor Emerson Fernandes. A previsão é de que a obra seja concluída em 30 meses. A execução será feita pelo consórcio EIT/FIDENS. A primeira etapa de 4.024 hectares vai custar R$ 215 milhões. O dinheiro para o início imediato da construção, no valor de R$ 34 milhões, já está disponível no orçamento do DNOCS. Os empresários da construção civil que venceram a licitação deverão se instalar em Apodi em outubro próximo e entregar o projeto até o início de 2014.
Henrique Alves destacou a obra como um investimento transformador que vai gerar entre 10 e 12 mil empregos diretos na região de Apodi. Ele explicou que o projeto está totalmente voltado para o pequeno produtor rural, inclusive empresários, que vão se integrar aos pequenos irrigantes e aos técnicos instalados no perímetro de irrigação. Henrique Alves também destacou a determinação do ministro Fernando Bezerra para realização da obra. “Se não fosse a determinação do senhor, este ato não estaria acontecendo. O senhor foi insistente, persistente e incansável nessa luta pelo projeto. Quero lhe agradecer de público”.
Henrique Alves também ressaltou o papel da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que incluiu o projeto na última reunião do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em dezembro de 2010. “Expliquei a então ministra que o projeto aproveitaria a água da barragem de Santa Cruz e ela entendeu a importância dessa obra que ora realiza como presidente da República”.