quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Faern participa de audiência pública na Cosern e pede maior atenção aos horários do irrigante




Nesta quinta-feira (30), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, participou, juntamente com os assessores Ozailton Melo e Henderson Magalhães, de audiência pública na sede da Cosern organizada pelo Conselho dos Consumidores da companhia energética.
Na ocasião, Vieira lembrou aos conselheiros e ao público presente, os pedidos para que a Cosern observe as alterações propostas pela Federação da Agricultura no que toca ao horário do irrigante. “Já encaminhamos ofícios desde 2009 ao Conselho. Sempre pedindo que o horário de desconto nas tarifas de fornecimento relativas ao consumo de energia elétrica das atividades de irrigação e aqüicultura, de 21:30h às 06:00h, mude para 21:30h às 11h. Com isso, economizaremos custos com a mão-de-obra e também garantiremos uma maior segurança ao produtor rural. Já que ele não se arriscará tanto nas madrugadas, expostos à violência que nos cerca. Principalmente nas zonas rurais”, explicou o presidente da Faern.
Na audiência pública desta quinta-feira, o presidente da Federação da Agricultura também cobrou um canal de informações mais amplo entre a Cosern e os produtores rurais do estado. “Acredito que a companhia poderia utilizar a sua imensa capilaridade no Rio Grande do Norte para melhor informar aos nossos produtores sobre os seus trabalhos. Quem sabe, até utilizando melhor a fatura mensal. Sempre com informações úteis ao homem do campo”, ressaltou José Vieira.
Conselho promete mudanças  
Na audiência, o presidente do Conselho de Consumidores da Cosern, João Lima (representante do setor industrial no Conselho), prometeu levar ao conhecimento da direção da companhia os pleitos da Faern. “Iremos levar os pedidos e as sugestões da Federação da Agricultura a direção da empresa. Os seus pleitos terão resposta”, afirmou Lima.
De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, os pedidos fazem parte de um anseio generalizado de inúmeros produtores. “Temos a obrigação de debater e propor novos horizontes para o setor produtivo. E esses pedidos para um horário de irrigação maior é uma das pautas fundamentais do setor rural potiguar. Por isso, temos que cobrar”, finalizou o presidente da Federação da Agricultura.

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