Com o anúncio pelo DENIT de que o projeto para construção da BR 110 (Mossoró/Upanema/Campo Grande) já foi aprovado e a licença ambiental liberada e da garantia por parlamentares da base do governo federal de que os recursos estão assegurados, a senadora Rosalba Ciarlini disse estar confiante de que a estrada, que é um anseio da região, será construída. "Mas, se forem necessários mais recursos, a bancada coletivamente vai estar unida", declarou, considerando que, pela importância desse trecho para o desenvolvimento econômico do interior, essa não pode ser questão de um partido e nem de um político só.
Lembrando que, quando era prefeita de Mossoró, teve que se unir aos prefeitos dos municípios por onde a estrada deve passar para fazer o melhoramento, como piçarramento, facilitando o tráfego, Rosalba acredita que a obra traz a possibilidade da reativação da cultura algodoeira e de outras atividades do agronegócio, além de dar à populaçao mais tranquilidade na saúde e outros em setores. Para a senadora, Upanema perdeu investidores pela falta de uma estrada asfaltada, destacando o aproveitamento da Barragem de Umari, que tem capacidade para a irrigação de 1.500 hectares. "Se essa estrada não sair agora, haverá de ser encontrado um jeito para que ela seja construída", insistiu a senadora, recordando a cobrança feito pelo ex-deputado Vingt Rosado durante seus pronunciamentos na Câmara Federal.
A BR 110 já foi chamada de BR 09, tendo sido inaugurada em 1957 e o projeto original determinava que ela iria de Areia Branca até Patos, na Paraíba. Desde que foi oficialmente entregue, apenas o trecho Mossoró-Areia Branca foi construído, na década de 70. O projeto que foi readequado estava engavetado em Brasília, desde 2004. Serão 78 Km orçados em 90,7 milhões. A nova estrada terá interação com as BRs 304 e 405 e com a RN 233 (Caraúbas). Atualmente, não há ônibus circulando nesse trecho e só trafegam caminhões da Petrobras. Para a prefeita Maristela, "só vai a Upanema quem tem negócios". Em invernos rigorosos, a cidade fica praticamente ilhada. "Até o comércio fica desbastecido e a preocupação com a saúde da população aumenta, já que em casos emergenciais, não há como ter deslocamento de veículos", disse a prefeita.
fonte;assessoria