Lutador brasileiro já é considerado um dos melhores
do mundo, mas pode passar oficialmente José Aldo
em caso de nova vitória
do mundo, mas pode passar oficialmente José Aldo
em caso de nova vitória
Depois de pouco mais de três meses desde a última defesa de cinturão, o campeão peso galo do UFC, Renan Barão, volta ao octógono mais famoso do mundo na noite deste sábado (24), para a luta principal do UFC 173, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. O adversário da vez é o americano TJ Dillashaw, que vem de dois nocautes nas últimas lutas e é companheiro de treino de Urijah Faber, última “vítima” de Barão.
Com 35 lutas de invencibilidade, sendo sete delas pelo UFC, Renan Barão pode ser considerado, em caso de nova vitória, um dos dois melhores lutadores do mundo, passando o campeão peso José Algo (seu companheiro de treinos). Nesta semana, inclusive, o chefão da organização, Dana White, já revelou que, para ele, Barão está junto a Jon Jones, dono do cinturão peso meio-pesado, como um dos melhores do mundo.
“Sou um grande fã de Renan Barão. Como não gostar de Renan Barão? Ele vai e acaba com os caras. Eu continuo oscilando entre Jon Jones e Renan Barão, e sem dúvidas, Renan Barão é o número dois do ranking peso por peso. Depois da última atuação de Jones, ele se mostrou ótimo e passou por todos os grandes nomes dos meio-pesados. Antes disso eu diria que Barão era o número 1 peso por peso, mas ele é sem dúvida alguma, o número dois do mundo. Ele vai lá e acaba com os caras, não importa quem seja. Eu amo caras que vão para aniquiliar pessoas, isso é o que ele faz”, afirmou Dana durante a semana.
O elogio do chefão, claro, serviu de um estimulo ainda maior para o campeão peso galo. Segundo ele, as palavras de Dana White representam um reconhecimento de um trabalho e de muita dedicação. “Estou bem focado para essa luta. O camp foi muito bom, pude evoluir bastante fisicamente e tecnicamente, mas também foi duro, por ficar longe da minha família e dos meus amigos. Agora, posso dizer que estou pronto para dar mais um show. A luta não será fácil. Dillashaw é um lutador duro, que chegou aqui por méritos próprios, mas espero que possa fazer uma grande apresentação. Quero nocautear ou finalizar”, afirmou Renan Barão.
Na noite desta sexta-feira, o lutador potiguar passou pelo momento que considera o mais difícil no período pré-luta: a pesagem. “Conseguir bater o peso nunca é fácil (ele precisa descer de 72 quilos para 61 quilos), mas graças a Deus deu tudo certo mais uma vez. Bati o peso ainda à tarde e fiquei só aguardando a hora de subir na balança”, afirmou Renan Barão.
Campeão linear desde o início do ano (o potiguar ficou mais de um ano como interino), Renan Barão já defendeu o cinturão da categoria uma vez, me fevereiro, e nocauteou Urijah Faber. Antes, ele já tinha vencido Eddie Wineland e Michael McDonald.
Dillashaw é um wrestler e vem de duas vitórias por nocaute, sobre Issei Tamura e o também brasileiro Hugo Wolverine. Por sinal, para esse estilo de luta, Renan Barão vai poder por em prática toda a sua técnica na luta agarrada. No UFC, o potiguar tem média na defesa de queda de 95.65%. “Não me lembro de já ter sido derrubado”, afirmou o potiguar.
Além da luta entre Renan Barão e TJ Dillashaw, o UFC 173 terá ainda os confrontos entre Daniel Cornier e Dan Henderson e Robbie Lawler contra Jake Ellenberger. O brasileiro Francisco Massaranduba também estará no card do evento.