Como o Rio Grande do Norte não dispõe mais de uma pista para treinos e corridas, o Campeonato Potiguar foi realizado em Tamboril, em Paulista (PE). “Essa é a realidade do esporte no nosso estado. Tenho que pegar a estrada para disputar o Potiguar, que era disputado no kartódromo de Natal. Felizmente consegui um excelente desempenho e acabei conquistado mais esse título”, destaca Guilherme, que foi campeão Pernambucano em 2013.
Para Barreto, o esporte sobrevive no Rio Grande do Norte muito por esforço dos atletas, familiares e patrocinadores. “É complicado demais. A gente tem que pegar a estrada para realizar um simples treino. Lamentavelmente destruíram o nosso kartódromo e ninguém apresentou uma solução. Muita gente abandonou o esporte, restando apenas aqueles que se esforçam muito para manter uma rotina de treinos e corridas fora do nosso estado”, explica.
Desistência no Pernambucano
Campeão Pernambucano em 2013, Barreto se viu em uma situação complicada na última e decisiva etapa do ano. Por diferença de materiais oferecidos para a corrida, os pilotos potiguares decidiram não entrar na pista. “A gente só pode entrar na pista com um material competitivo. Fiquei triste, mas a retirada da prova foi realmente a única alternativa”, destaca Barreto, que chegou na última etapa com chances de buscar um grande resultado.
Apesar do problema enfrentado em Tamboril, Barreto já foca nas próximas competições. “Esse ano foi atípico por conta da lesão que eu tive nas costelas no início do ano. No entanto, fico feliz por ter conquistado o Campeonato Potiguar. Agora, quero mais do que nunca conquistar as pistas do Brasil e partir para uma carreira em outros países também, especialmente na Europa”, completa o piloto.
