O aluno Danilo de Oliveira Imparato, do terceiro ano do curso técnico de Informática, trouxe mais um título para o CampusNatal Central do IFRN. O estudante, que ganhou medalha de ouro em setembro na XVI OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica), teve seu projeto selecionado no concurso de Astronomia “Imagem de seu Objeto Astronômico Favorito com o Telescópio SOAR”.
Promovido pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/ Ministério da Ciência e Tecnologia) em parceria com a OBA e a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), o concurso selecionou a melhor proposta de objeto astronômico para ser observado e fotografado pelo Telescópio SOAR. Segundo e-mail enviado pela comissão organizadora do concurso para o professor Gilberto Morel de Paula e Souza (orientador do projeto), a proposta do aluno Danilo de Oliveira foi a que melhor atendeu aos requisitos de interesse científico e de apelo visual do objeto.
O estudante diz ter escolhido a galáxia NGC 1232 por estar dentro do limite estabelecido no regulamento do concurso e por ter uma vista cósmica impressionante. “Fiquei em dúvida entre a Galáxia do Sombreiro, que foi uma das colocadas, mas acabei escolhendo a NGC 1232, por ela ter um diferencial. Ela tem uma interação com outra galáxia e foi pouco estudada.”
O aluno terá como prêmio a oportunidade de visitar as instalações do telescópio Soar, que fica em Cerro Pachón, uma montanha dos Andes Chilenos. E também poderá auxiliar os astrônomos do LNA, remotamente, na sede em Itajubá-MG, no dia em que a galáxia NGC 1232 for fotografada. Já o Campus Natal Central receberá um quadro com a imagem impressa da galáxia e a visita de um astrônomo do LNA, que fará uma palestra.
Dados sobre o concurso: Participaram do concurso estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e do ensino médio. Para concorrer era necessário escolher um objeto interessante para ser fotografado digitalmente pelo Telescópio Soar e justificar a escolha com base no interesse científico e no apelo visual do objeto. Foram aceitas 195 propostas, envolvendo 273 estudantes. O julgamento foi feito por uma comissão formada por astrônomos profissionais do LNA, da organização da OBA e por representantes.
