Em seu discurso, Rosalba assumiu compromisso para firmar cada vez mais parcerias e fortalecer a democracia, “porque cidadania é sinônimo de progresso”. “O nosso estado só será grande com o apoio de todos, com o trabalho de todos”, observou a governadora, elogiando a iniciativa do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
A desembargadora e coordenadora do Núcleo do Programa Sócio-ambientais de Justiça, Maria Zeneide Bezerra, responsável pela implantação do Justiça na Praça, falou sobre a emoção de ver concretizado um trabalho que começou em 2007 e, especialmente, por esta edição acontecer em sua cidade natal: Parnamirim. Ela citou a frase do ex-governador Dix-Sept Rosado, “aqui neste solo estão solidificadas as raízes do meu coração”, lembrando que a Governadora é mossoroense, como Dix-Sept, e também se orgulha de sua terra.
O projeto Justiça na Praça, em Parnamirim, deve realizar cerca de 500 audiências nesta sexta-feira e tem a colaboração de 23 juízes, 10 promotores, 40 advogados e 60 estudantes de direito. Além de assistência jurídica, estão sendo oferecidos serviços, como a emissão de documentos – Registro Civil, Identidade, Carteira Profissional e CPF – e o cadastramento de empreendedores locais pelo Sebrae.
Também participaram da solenidade a presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargadora Judite Nunes; o prefeito de Parnamirim, Maurício Marques; o secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, Thiago Cortez; e os comandantes da Polícia Militar, Cel. Francisco Araújo; e do Corpo de Bombeiros, Cel. Elizeu Dantas; entre outras autoridades.
Governadora confirma corte de salários e estuda contratação emergencial de professores
A governadora Rosalba Ciarlini aproveitou a solenidade do programa Justiça na Praça, em Parnamirim, nesta sexta-feira, 15, para convocar os professores a retornarem às salas de aula. “Decisão da Justiça é para ser cumprida”, afirmou a governadora, lembrando que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), considerou a greve abusiva e ilegal.
Diante disso, a governadora disse que não há como negociar mais. A posição do Governo está mantida, já havendo, inclusive, o cumprimento do piso nacional de salário para todos os educadores. “Vamos descontar os dias parados. Só vai receber quem trabalhar”, adiantou a governadora, em entrevista aos jornalistas.
O Governo do Estado vai cumprir não apenas a decisão judicial que saiu nesta quinta-feira, 14, mas também o direito do aluno. E para isso, está estudando a contratação emergencial de professores. “Estamos estudando uma solução para que o direito do aluno seja respeitado”, insistiu a governadora, dizendo que o Governo quer valorizar o estudante e o professor que está trabalhando. O Governo vai anunciar um calendário de reposição de aulas, garantindo os 200 dias letivos.
A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Judite Nunes, não quis fazer maiores comentários sobre o descumprimento da decisão da ilegalidade da greve pelos professores. “Decisão de Justiça não se discute. Cumpre-se”, resumiu. Assessoria
