O tema sobre o combate ao Crack abriu as discussões e foram muitos os depoimentos de representanes de classes, que chamaram a atenção para o grave problema no Rio Grande do Norte. Para o deputado João Maia, o problema do combate as drogas passa pelo resgate da escola pública e a valorização do professor. “Por isso meu maior empenho é para que os recursos do Pré-sal sejam destinados para educação e valorização do professor das escolas públicas”, afirmou João Maia. O deputado federal chamou a atenção para o “apartheid” que acontece na educação do País. “O Brasil vive uma grande separação social. A escola deixou de ser um local de ascensão social. O filho que o pai tem condições de pagar a escola particular não convive com aquele que o pai não tem condição e matricula o filho numa escola pública, que tem em sua maioria uma educação deficiente. O jovem desocupado e sem esperança vai para o mundo das drogas. Isso tem que mudar”.
O assunto da falta de uma política de combate as drogas no Estado também abriu espaço para o painél sobre a realização da Copa de 2014 em Natal. Para militante do Comitê de Mulheres no Rio Grande do Norte e arquiteta, Claudia Gasola, a falta de diálogo com os governos municipal e estadual nas discurssões sobre o evento tem prejudicado a participação da sociedade. “É necessário discutir os projetos. Falar da copa do mundo é falar de habitação, segurança, saúde, exploração infantil, entre outros assuntos”, declarou. A militande encerrou sua fala deixando uma pergunta no ar: “Copa do Mundo pra quem?
O deputado defendeu a realização da Copa do Mundo por ter um efeito de divulgar mundialmente Natal para o turismo, mas fez uma observação e se se solidarizou com a militante: “ Concordo com o que foi dito por Cláudia Gasola, pois o grande legado que fica com um evento como este são as obras públicas. O que me preocupa é que: A Copa de 2014 virá, não tenho dúvida, mas a gente tem de fazer o dever de casa. É necessário discutir os projetos com a sociedade. Natal conhece os projetos que estão em Brasília?”, disse.
Para o Ouvidor-Geral da Câmara, Deputado Federal Miguel Corrêa (PT-MG), o objetivo de ouvir a sociedade sobre temas em discussão na Câmara dos Deputados, para que a opinião do cidadão tenha influencia nas decisões do Congresso Nacional, foi cumprido. “Uma democracia revigora e se consolida quando se tem a população como 
