Iniciativa busca contribuir para o bem do meio-ambiente e da saúde pública
Estudantes criam soluções inteligentes para lidar com o lixo eletrônico
Coordenado pelo professor Jean Carlos Galdino e realizado com a colaboração de Rogério Emílio da Silva e Maria Jane, alunos dos cursos de Informática e Redes de Computadores, o projeto de pesquisa "Reutilização de Sucatas de Computadores como Material Básico para Atividade Prática e Pequenos Projetos" já obtém resultados em curto prazo. Diante dos efeitos colaterais que o lixo eletrônico pode causar ao meio ambiente e à saúde pública (conforme tabela explicativa abaixo), a iniciativa tem como meta receber doações de equipamentos, a fim de reciclar ou reaproveitar partes úteis desses eletrônicos e descartar, de forma correta, o restante do e-lixo não reaproveitável. O projeto já começou a receber sucatas de empresas, órgãos governamentais e comunidade em geral.
Após a fase de desmontagem, cada peça será testada. As reaproveitáveis serão empregadas na criação de pequenos projetos de eletroeletrônica e de kits didáticos para uso prático em laboratório.
Segundo estudo realizado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), em fevereiro de 2010, constatou-se que o crescimento de países emergentes, como Brasil, México, China e Índia, tem causado aumento no consumo de produtos eletrônicos, elevando consequentemente a quantidade de lixo emitida por eles em virtude do barateamento dos produtos consumidos.
Uma estimativa aponta que 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas por ano no mundo, sendo grande parte emitida por nações ricas. Só a Europa é responsável por um quarto do total. Países emergentes também contribuem muito para a poluição do meio ambiente com lixo eletrônico.
No Brasil, não existem leis que estabeleçam como e onde tal tipo de rejeito deve ser depositado. A única resolução vigente faz referência apenas a pilhas e baterias, que devem ser devolvidas aos fabricantes. Projetos que visam regularizar o descarte do e-lixo ainda estão em discussão por deputados e senadores. Fonte: IFRN