A ampliação está sendo possível graças ao aumento da frota de veículos adaptados. Três novos microônibus já estão em circulação, substituindo os que estavam em atividade, que agora passam por uma revisão para voltar a circular. Até o final do mês de julho serão quatro veículos operando em Natal e dois em Mossoró. Cada veículo atende, em média, 15 alunos.
Os microônibus são utilizados para conduzir os estudantes portadores de necessidades especiais no trajeto casa/escola e escola/casa e no transporte para Atendimento Educacional Especializado (AEE). Esse atendimento é realizado nas salas de recursos multifuncionais, nos Centros de Atendimento Educacional e instituições especializadas, no contraturno escolar, por meio de um Termo de Cooperação Técnica com instituições hospitalares e Casas de Apoio a Crianças e Adolescentes com Câncer.
Três Instituições de Saúde e de atendimento a portadores de necessidades especiais fazem parte da parceria: o Hospital Varela Santiago, Hospital Maria Alice Fernandes e Fundação Hospitalar Carlindo Dantas (Hospital do Seridó) em Caicó-RN, além da Casa de Apoio à Criança com Câncer- Durval Paiva – CAAC e o Grupo de Apoio à Criança com Câncer- GAC.
De acordo com a Subcoordenadoria de Educação Especial da SEEC (SUESP), o transporte faz parte do Programa de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar, que tem como objetivo dar apoio ao atendimento escolar especializado aos alunos e pacientes e a continuidade de seu processo de escolarização, através das Classes Hospitalares, em virtude do tratamento de saúde. Este Programa tem amparo legal na Resolução 41/95 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, na Lei 9.394/96, na Resolução CNE/CEB nº02/2001 e no artigo 208 da Constituição Federal.
A secretária de Estado da Educação, Betania Ramalho, pediu um estudo a SUESP para verificar a demanda reprimida existente. A meta da Secretária é atender todos os alunos portadores de necessidades especiais matriculados na rede estadual de educação. A maioria dos estudantes mora em bairros da periferia da cidade e estuda em escolas localizadas no centro. O trabalho é feito com a orientação e supervisão da SUESP que exige cuidados especiais. Os motoristas são orientados a ajudar no acesso ao veículo e passam por treinamento de como conduzir veículo de transporte adaptado, além de cursos de atendimento especializado.
Segundo a Coordenadora de Educação Especial, Marcia Maria Ribeiro Peixoto, ainda existe uma demanda a ser atendida pela SEEC. “As famílias devem buscar o atendimento na própria escola, na DIRED de sua região ou, se possível, no órgão central porque os projetos para ampliação da frota são feitos de acordo com a demanda”. Ainda segundo a Coordenadora, existe uma lista em espera que vai ser atendida quando todos os veículos estiverem em circulação, mas com a divulgação do trabalho a demanda será muito maior. Assessoria
