A greve dos trabalhadores em Educação da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte completa dois meses nesta quarta-feira (29), sem acordo entre sindicato e Governo. Na última assembléia realizada pelo Sinte-RN, no dia 27, os trabalhadores decidiram manter o movimento.
Recentemente o Governo do Estado começou a utilizar suas armas para tentar desestabilizar a greve. Após tachar de "inconstitucional" o pagamento dos direitos dos trabalhadores, a última notícia é de que os grevistas terão os seus pontos cortados.
O Governo "joga" ao ameaçar cortar o ponto dos professores, é essa a verdade. Enquanto isso colhe: diariamente o seusite institucional traz informações sobre a porcentagem de escolas que estão funcionando no estado, que vem crescendo. Fica claro que a sua intenção é fazer com que os professores voltem para as salas de aulas de mãos abanando, como muitos já voltaram. Isso tudo é muito constrangedor para a categoria.
Em Acari, de início, vários professores e funcionários de escola aderiram à greve. Mas, atualmente são poucos os profissionais que estão firmes na luta. E é exatamente por isso, por não terem abdicado da luta coletiva, que este blog presta uma homenagem àquelas que são as heroínas da resistência.
É através de Jaécia (português e artes), Ana (história), Suzany (física e matemática), Suely (geografia), Sueleide (espanhol, artes e educação física), Marli (educação física), Lércia (coordenadora), Alani (informática), Márcia Chaves (secretária), Diva (secretária), Lúcia Brito (supervisora), Linda de Maria das Peneiras (educação física) e Rita de Cocó que saúdo todas as mulheres acarienses lutadoras, fortes, determinadas.
Diante de todos esses acontecimentos, é importante destacar novamente as reivindicações da categoria nesse movimento que é legítimo: a revisão do Plano de Carreira do Magistério; o pagamento do Plano aos demais servidores, que já foram enquadrados; o cumprimento da Lei que estabelece o Piso Nacional dos educadores; e o pagamento de direitos em atraso.
É importante lembrar que os profissionais que permanecem hoje em greve estão lutando por uma causa coletiva; causa essa que contempla, inclusive, os que, por motivos particulares, voltaram às salas de aulas. Fonte: Blog do Romeu.