O deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PTB) foi o entrevistado do Repórter 98 da Rádio 98 FM de Natal. Entre vários temas, falou sobre a expectativa do Governo Rosalba, a posição do PTB e a atuação que pretende fazer neste terceiro mandato na Assembleia Legislativa.
Expectativa Governo Rosalba
“Geralmente se dar 100 dias. O que tenho visto até o momento, ela fez na mensagem anual uma prestação de contas dentro da ótica dela como recebeu o Governo. Ela colocou também obras que estavam em andamento como adutoras importantes e algumas em fase de conclusão: Adutora do Seridó – Currais Novos – Acari; Outra Adutora importante é a de Carnaúba dos Dantas – Parelhas; Adutora do Alto Oeste, inúmeros obras que a governadora citou que iria complentar”.
“Eu não tenho conhecimento de nenhum governador que tenha assumido, que disse que recebeu flores no início do Governo. Isso é absolutamente natural. Todo governador que entra diz que recebeu o Governo em dificuldades e com a Rosa não seria diferente, não iria receber flores também. As dificuldades são inerentes ao próprio cargo e é por isso que se elege um governador, para administrar as dificuldades. Acredito nas boas intenções que ela tem e que pode fazer um bom Governo desde que tenha uma parceria com o Governo Federal”.
Henrique como elo de ligação
“Nós temos um Estado com grandes potencialidades. Acho que o Governo Federal será importante nesta parceria. O RN tem um elo de ligação e acho que esse elo chama-se Henrique Eduardo Alves. É um nome de relevânia e está neste processo. Ele tem uma posição política no país, lidera o PMDB e vem fazendo esse elo de ligação não só com o Governo do Estado, como também com a Prefeitura do Natal. Henrique levou Micarla a Dilma e participou de audiências com a governadora Rosalba em Brasília.
Posição do PTB na Assembleia
“Todos sabem da minha posição. Eu defendi e votei no ex-governador Iberê. Passada a eleição, a classe política precisa descer do palanque. Todos que detêm mandato precisam saber que o RN dando certo é bom para todos, principalmente para a população. Acredito que é pensar pequeno quem perde uma eleição e fazer uma oposição sistemática. Não vou fazer oposição por fazer oposição. Aí você não passa a fazer oposição ao Governo e sim ao Estado. Essa não é minha linha. Nunca foi. Eu sempre fui moderado, sempre tive posições claras, sem nenhum tipo de radicalismo”.
“Nossa posição será clara. Eu continuo onde estou. Eu não irei para o governo, mas estarei pronto para que as matérias que forem encaminhadas pelo Governo, em defesa do RN irá contar com nosso apoio”.
Bloco PTB/PV/PSDB
“Nós fizemos uma composição na Assembleia com PTB, o PSDB de Dibson Nasser e o PV de Gilson Moura, que cada um tem apenas um deputado. Eu vir à importância do PTB participar do colegiado de líderes. Várias matérias antes de ir ao plenário são discutidas na reunião de líderes. Define a agenda de votações da Assembleia, se ela tem urgência na votação e despensa das comissões...”
“Quero dar mais visibilidade ao nosso terceiro mandato até pela votação que obtivemos. Tenho tido votações crescentes. Na primeira em 2002, 24 mil votos, depois em 2006 fomos para 36 mil e agora em 2010 passamos de 51 mil votos, sendo o segundo deputado mais votado do RN. Fiquei muito feliz em acordo com os deputados ser escolhido o líder do bloco”.
Candidatura de Milena em Currais Novos
“Em 2008, no apartamento do senador José Agripino, fizemos uma reunião que contou também com Felipe Maia, Geraldo Gomes, Milena, Ximbica, Augusto Viveiros e Carlson Gomes. Ficou acertado que Milena ia retirar a candidatura a prefeita e seria a vice de Geraldo. Em troca, o prefeito apoiaria Milena agora em 2008. Mesmo que esse acordo não seja cumprido, Milena vai disputar a Prefeitura. Isso já é uma decisão do nosso grupo”.
Prioridades do novo mandato
“Eu usei a tribuna na sessão plenária desta terça-feira (23), onde pontuei sugestões e ideias de políticas públicas ao Governo do Estado com intuito de promover o bem estar da população. Vários itens na educação, segurança, saúde e desenvolvimento econômico... Um dos pontos defendidos foi a criação de um Fundo de Aporte para desapropriações e contrapartidas, que poderia servir também para pagar os custos com projetos básicos e executivos exigidos em algumas obras. Com esse fundo, o Governo teria um planejamento definido, com políticas de Estado que não se resumiriam a um só governo, mas que possam garantir o desenvolvimento regional”.
“Outra prioridade é a capacitação. O RN irá receber uma Copa do Mundo, um novo aeroporto de cargas, as ZPEs de Macaíba e do Assú... Então o povo potiguar precisar estar preparado para ocupar esses postos de trabalho, senão pessoas de fora vão vir para o RN e o povo do Estado perderá essas oportunidades”. Assessoria
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