O público parece não ter se importado com o atraso de mais de uma hora. Quando, por volta da meia noite e quinze deste domingo, 13, Claudia Leitte apareceu no palco da Via Funchal, no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, as mais de duas mil pessoas que lotavam a pista, os mezaninos e os camarotes levantaram as mãos e gritaram juntas. A cantora abriu o show Claudia Leitte Turnê 2011 com As Máscaras, primeira música do disco homônimo, lançado no ano passado. O show performático foi, como disse a cantora no final, "uma prévia do carnaval de Salvador".
"O show tem um espírito bem tropical", adiantou ela, durante coletiva pouco antes de subir no palco. No fundo do palco, um telão projetava em 3D imagens das ruas de Salvador, de máscaras, de golfinhos, de barcos etc. Claudia, seis bailarinos, banda e backvocals comandaram um espetáculo de pouco mais de duas horas, que teve de queima de fogos de artifício a "voo" panorâmico. O espetáculo de luz, som e muita imagem parece ter agrado os fãs. "O show, além de musical, foi visual', concluiu a administradora de empresas Waldirene Silva, 39, que estava acompanhada da amiga Fátima Souza, bibliotecária de 52 anos. "Foi um show para todas as idades", opina Fátima, que viu Claudia Leitte pela primeira vez no palco.
A cantora começou com axé, pulando, dançando, sacudindo a cabeleira para frente e para trás e levando o público com ela. Do álbum mais recente, cantou Faz 1 e Famo$as, a versão nacional de Billionaire, do rapper americano Travie McCoy. Do disco UAU!, de 2004, quando ainda era vocalista da banda Babado Novo, cantou Caranguejo e Cachorro, Safado Sem Vergonha. Depois de uma troca de figurino, relembrou clássicos nacionais, como Dancing Days, de Lulu Santos, e Taj Mahal, de Jorge Ben Jor, passando por Tim Maia, de quem interpretou Descobridor dos Sete Mares. Em inglês, cantou Dyer Maker, do Led Zeppeling, trecho de Satisfaction, dos Rolling Stones e Billionaire. Fonte: O estadão.com