O carro, produzido pela fábrica italiana Dallara, tem pintura predominantemente cinza, com detalhes em prata, laranja e vermelho. A carenagem tem poucos patrocinadores, em sua maioria locais e pessoais de Bruno Senna. Estiveram presentes à cerimônia José Ramón Carabante, dono; Colin Kolles, chefe da equipe; Ramón Valcárcel, presidente da Comunidade de Murcia; e Carlos Gracia, presidente da Real Federação Espanhola de Automobilismo (RFEA).
- Este será o primeiro ano meu e da equipe na Fórmula 1. Mas vejo que o clima está legal e poderei me concentrar 100% na pista. Até me sinto meio que um veterano, já que vi o carro pela primeira vez em novembro e depois fiz os ajustes do banco. Ele tem umas idéias legais. Mas, claro, temos um longo trabalho pela frente, uma vez que não participamos dos testes de inverno na Espanha. Continuo com a expectativa inicial. Acredito que uma meta realista será brigar para ser a melhor das pequenas e tentar terminar sempre que possível na zona de pontos - diz Senna, por meio de sua assessoria de imprensa.
Sem pilotar um carro de corrida desde outubro do ano passado, quando testou um GP2 em Jerez de la Frontera, Bruno pretende treinar de kart no final de semana na Inglaterra. Apesar disso, ele aproveitou os últimos meses para melhorar sua preparação física.
- Sentar direto num Fórmula 1 depois de todo esse tempo não será fácil. Menos mal que conheço o circuito da minha época da GP2. No aspecto físico, as pistas rápidas como Silverstone são as que exigem mais do piloto. Na parte psicológica, manter a concentração o tempo todo em circuitos de rua como Mônaco e Cingapura é complicado.
Bruno chega à F-1 em um ano com várias mudanças no regulamento. A principal delas é o fim do reabastecimento. O brasileiro, contudo, não está preocupado com o aprendizado.
- Acredito que toda vez que as regras são alteradas quem se beneficia são as equipes e os pilotos novos. Seria muito mais difícil começar com o regulamento do ano passado. Mas isso não significa uma vantagem muito grande. Também teremos de desenvolver o carro e o ritmo dos pilotos para condições que variarão demais ao longo das corridas, por causa das diferenças de peso e condições dos pneus. Ainda bem que sempre aprendi rápido.
Fonte:G1