7 de junho - Dia Nacional da Liberdade de Imprensa
I ncentivar a abertura e a consolidação de veículos de comunicação e lutar por concessões públicas que permitam o funcionamento de rádios comunitárias no interior do Rio Grande do Norte tem sido uma constante no mandato do deputado federal Paulo Wagner (PV-RN). São formas de garantir a Liberdade de Imprensa, que neste dia 7 de junho é comemorada nacionalmente.
“A população vê nas rádios comunitárias uma extensão de sua voz. Esses veículos de comunicação são a voz do povo, principalmente nos lugares mais humildes e carentes. É por meio do rádio que o cidadão consegue se informar sobre os assuntos importantes de sua cidade, pode pedir, reivindicar, cobrar por saúde, educação e segurança do seu bairro”, declara o parlamentar.
Integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), o deputado federal Paulo Wagner (PV/RN) emitiu parecer favorável à concessão de rádios comunitárias em municípios potiguares:
- Parazinho, TVR Nº 2.867/2011, seria beneficiado com autorização para a Associação Comunitária Cidade Viva executar, pelo prazo de 10 anos, sem direito a exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária;
- Monte das Gameleiras, TVR Nº 2.858/2011, por meio da Associação Comunitária Rádio FM Gameleiras; município de Macaíba, TVR Nº 2.842/2011, pela Associação de Difusão Comunitária Auta de Souza;
- São José de Mipibu, TVR Nº 2.823/2011, pela Associação Comunitária de Comunicação e Pesquisa e Cultura.
O futuro das rádios AMs
O deputado Paulo Wagner se preocupa com o futuro da rádio AM e vem discutindo formas de não se extinguir esse sistema tão importante para a comunicação brasileira.
Caso não sejam tomadas medidas cabíveis, o sistema de radiodifusão em Modulação em Amplitude (AM) vai acabar no Brasil. “A digitalização é indispensável, mas é fundamental que se estude e se discuta as estratégias para construção de políticas nacionais em relação a transformação do AM para o sistema digital, levando em consideração a questão produtiva no processo de comunicação contemporânea, que vai do profissional da área aos setores da radiodifusão (emissoras públicas, privadas, comunitárias, a indústria de equipamentos) e a sociedade civil”, explica preocupado o Deputado Paulo Wagner.
O tema deve ser exaustivamente debatido, sempre considerando que as novas tecnologias não podem ser fatores de agravamento de diferenças técnicas, de produção e financiamento de emissoras, até mesmo com a possibilidade de exclusão de modelos de exploração com finalidade educativa, cultural, institucional e comunitária.