sábado, 3 de setembro de 2011

Retirada das armas de fogo e combate às drogas são prioridades

image Rosalba Ciarlini, Luiz Paulo Barreto, Aldair da Rocha e Antônio Rangel

A Campanha do Desarmamento de 2011 terá duas vertentes: a retirada das armas de fogo das mãos de quem não precisa delas e o combate ao tráfico de drogas. A afirmação é do secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social, Aldair da Rocha. Segundo ele, o Governo do Rio Grande do Norte tem consciência da importância em se desarmar os cidadãos, por isso ampliou a rede de coleta e intensificará o trabalho de conscientização, principalmente entre os jovens, para que cresçam percebendo que não necessitam portar uma arma de fogo.

Na tarde desta sexta-feira (2), Aldair da Rocha participou, ao lado de outras autoridades, entre elas a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, do lançamento da Campanha na Região Metropolitana, no Centro de Convenções da Via Costeira.

Aldair da Rocha ressaltou a importância do Programa de Resistência às Drogas (Proerd), gerenciado pela Polícia Militar, dizendo que a iniciativa é uma das prioridades da gestão de Rosalba Ciarlini. “O Proerd é muito importante, para que os jovens se desenvolvam sabendo que não precisam usar drogas, que elas fazem mal. A maioria dos assassinatos mundo afora é provocada pelo envolvimento com entorpecentes dos mais variados. Na hora que um programa, como o Proerd, alerta os jovens e seus familiares, está evitando muitas tragédias. Do mesmo jeito que é importante a retirada das drogas, também focamos nosso trabalho com combate ao tráfico de drogas”, garantiu.

O secretário voltou a falar da criação da Subcoordenadoria de Estatística e Análise Criminal (SEAC), que tem possibilitado o mapeamento do Estado, para que as ações policiais sejam direcionadas, obtendo um êxito maior. “Semanalmente, nos reunimos e analisamos o que nos diz a estatística, para otimizarmos o uso dos nossos policiais”.

Aldair da Rocha lembrou que Campanhas de Desarmamento existem desde 2004, quando eram feitas apenas pela Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, que sentiam falta de apoio dos governos estaduais e municipais, o que não ocorre atualmente, tanto que ele agradeceu o empenho também das guardas municipais e de parceiros como Ordem dos Advogados do Brasil, entidades religiosas, conselhos comunitários, entre outros. “Felizmente, a situação está mudando”, comemora o secretário, informando que cerca de 80 por cento das armas apreendidas com delinqüentes tiveram origem lícita.

assessoria

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