Hermano, que é bancário concursado da Caixa Econômica Federal há 29 anos, defendeu as reivindicações apresentadas pela categoria, que solicita 12,8% de reajuste salarial, como também a reposição integral das perdas salariais desde 1994. A Federação Nacional dos Bancos, por sua vez, oferece um reajuste de 8%.Os bancários pleiteiam o fim do assédio moral e das metas tidas como abusivas, além do estabelecimento da isonomia entre novos e antigos funcionários.
Para Hermano, os pedidos da categoria são mais do que justos. “Os bancários são profissionais diariamente submetidos a trabalhos de grande responsabilidade e alto nível de estresse. O crescimento constate dos bancos se deve ao trabalho dessa categoria, que, ano após ano, está vem sendo desvalorizada, com salários defasados e sem condições de trabalho”, defendeu.
O deputado pediu, por fim, a sensibilidade das instituições bancárias e das categorias para que o impasse possa ser resolvido em benefício dos profissionais e da população que utiliza esse serviço.
Fim das filas
Hermano citou durante o pronunciamento um projeto de lei de autoria de seu mandato que prevê a limitação do tempo de espera nas filas dos bancos, prevendo multa para as instituições bancárias que desrespeitarem o tempo de 30 minutos em dias normais e 45 minutos em dias que antecedem ou sucedem feriados. A lei já existe em Natal.
assessoria
