Em matéria publicada na última sexta-feira (13), sobre a castração de cães e gatos, a Agência Senado reproduziu críticas da presidente da Sociedade União de Proteção aos Animais (Suipa), Isabel Cristina, e da veterinária Roberta Beeg à esterilização química. Os pontos negativos desse método, segundo elas, incluiriam dor desnecessária e aumento do risco de câncer em fêmeas.
Defensores da castração química, no entanto, rejeitam as críticas e garantem que o método traz vantagens significativas em relação ao procedimento cirúrgico. Um dos benefícios seria o custo menor, em até 70%, o que reduziria os gastos do poder público e permitiria que a população de baixa renda também pudesse recorrer à castração para seus animais de estimação.
De acordo com o veterinário Ricardo Lucas, sócio-diretor da única empresa nacional que produz medicamento para esterilização química de cães, o método também evita as complicações do pós-operatório. Ele refutou, ainda, as alegações de que a castração química provocaria câncer, ressaltando que o medicamento utilizado - de uso exclusivo em machos - tem aprovação do Ministério da Agricultura.
A castração é proposta, no Projeto de Lei da Câmara 4/05, como alternativa ao sacrifício de cães e gatos encontrados nas ruas. Originalmente, o projeto em tramitação no Congresso previa somente a realização de castração cirúrgica para o controle populacional desses animais. Emenda apresentada pelo senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) abriu a possibilidade de utilização de outros métodos, não cirúrgicos, para a esterilização. A castração de cães e gatos também é tema da enquete deste mês da Agência Senado. Fonte: Da Redação / Agência Senado
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