Está causando um verdadeiro reboliço a nova pactuação dos serviços de saúde no Rio Grande do Norte, tudo por causa da nova dinâmica de distribuição de recursos para os municípios, a famosa Programação Pactuada Integrada – PPI.
A Programação Pactuada e Integrada da Assistência em Saúde é um processo instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, onde em consonância com o processo de planejamento são definidas e quantificadas as ações de saúde para população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde.
Foto: Drª. Vera (Secretária de Sáude), Dr. Sérgio (vice prefeito) e Alexandre (Prefeito)
Tem por objetivo organizar a rede de serviços, dando transparência aos fluxos estabelecidos e definir, a partir de critério e parâmetros pactuados, os limites financeiros destinados à assistência da população própria e das referências recebidas de outros municípios.
Trazendo para a realidade local, o município contrata os serviços de saúde não realizados na comunidade a outras instituições, mas, para isso, precisa prever isso na PPI.
Mas, o que vem provocando dificuldades é em relação a APAMI, que até bem pouco tempo estava realizando serviços de cirurgias e vinha recebendo pela produção. Segundo Dr. Sergio, a média de repasse, que era de aproximadamente R$ 20 mil reais, poderá cair assustadoramente para R$ 3.700,00 mensais. Isso vem ocorrendo em todas cidades do RN.
Nessa reunião, o prefeito determinou a secretaria de saúde de, juntamente com Dr. Sergio, encontrarem uma solução visando manter ou pelo menos diminuir o impacto financeiro na APAMI, que tantos serviços tem prestado a população local.
Segundo Alexandre, desde a parceria celebrada entre a prefeitura e a APAMI, que esta entidade tem tido a oportunidade de funcionar e realizar, inclusive, procedimentos cirúrgicos e, que tudo isso precisa continuar, destacou. “Vamos, se for o caso, bater as portas do governo para solucionar o problema” afirmou o prefeito. Assessoria.