“O Poço, além de ter ficado afastado do projeto da Ilha, atualmente está sendo motivo de descaso e de esquecimento. Esse poço é dentro do rio, uma área de preservação permanente, por isso a idéia de se plantar arvores que suportem a cheia do rio, e não usar nada que não possa ser retirado no momento que chova”, explicou. Já o Parque da Cidade, a idéia é que seja construído do outro lado, próximo a entrada da Ilha. “Seria um pequeno parque onde colocaríamos grama, árvores nativas e mais um espaço verde”.
Para envolver toda a população caicoense, nesta fase inicial do projeto serão colhidas cerca de 10 mil assinaturas através de abaixo-assinados, para facilitar na concessão das licenças ambientais junto ao IDEMA, necessárias para a revitalização e construção do Parque. “Ajudaria muito ao IDEMA saber que 10 ou 20 mil pessoas de uma cidade estão apoiando essa iniciativa”, destaca o professor Renato.
No processo de revitalização do Poço o primeiro passo seria delimitar a área onde está localizado. Depois, de acordo com Renato Rocha seriam colocadas cercas não-fixas, que seriam removidas em época de chuva, além do plantio da vegetação nativa na margem do Poço, com Oiticica, Carnaúba, Mufumbo e Umari, que protegeriam as barreiras e dariam outra vida ao Poço. “Já temos mudas de Mufumbu, para que volte a idéia da lenda da cidade que o vaqueiro que estava perdido no Mufumbal. Quando o rio passar, essa vegetação não seria destruída”, finalizou.
