A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda, disse a um grupo de cinco deputados federais que o banco tem condições de avançar na última proposta apresentada aos servidores em greve há quase um mês no que diz respeitos apenas às as cláusulas que envolvem direiros sociais. Fernanda ressaltou que em relação a questões econômicas não há possibilidade de avanço.
Segundo a deputada Fátima Bezerra (PT- RN), Maria Fernanda disse ainda que estaria formalizando hoje a nova proposta que será apresentada amanhã, 21, às 9h, na audiência de conciliação e instrução que será realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasília.
Além de Fátima Bezerra, participaram da audiência os deputados Fernando Ferro (PT-PE), Geraldo Magela (PT-DF), André Vargas (PT-PR) e Chico Lopes (PCdoB-CE).
A reunião contou também com a participação todo o Conselho Diretor da CEF.
A última proposta da Caixa trouxe modificações em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mas não trouxe avanços em relação à igualdade de direitos, ao Plano de Cargos Comissionados (PCC) e ao aumento do número de novas contratações.
Na proposta, o banco se comprometeu em pagar a PLR no que for mais vantajoso para cada bancário: a proposta da federação dos bancos (Fenaban) ou a específica da Caixa. Pela regra da Fenaban, os bancários receberiam a regra básica composta por 90% do salário, mais valor fixo de R$ 1.024.
Além disso, o funcionário receberia valor adicional de 2% do lucro líquido, dividido em partes iguais entre os funcionários, com teto de R$ 2.100. De acordo com a Caixa, por esta regra básica e valor adicional, o bancário receberia até R$ 5.649, conforme expectativa de lucro projetado. Pela regra específica da Caixa, a PLR pode variar entre R$ 4 mil e R$ 10 mil de acordo com a função dos bancários.
fonte;assessoria