Henrique Alves convocou a militância do PMDB para engrandecer ainda mais o trabalho do partido na base. “Quem já é o maior partido do Brasil, e vai crescer muito mais, precisa ser o melhor partido desse país”. O deputado, que presidente o PMDB no Rio Grande do Norte, defendeu a continuação da aliança do PMDB com o PT nas próximas eleições presidenciais, repetindo a chapa de Dilma para presidente e Michel Temer na vice-presidência.
O presidente do PT, Rui Falcão, participou da convenção. Ele leu uma carta do ex-presidente Lula reforçando a coalizão entre PT e PMDB. O presidente do PTB, Benito Gama, ex-secretário de desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte, também marcou presença na convenção nacional do PMDB. Os deputados estaduais Hermano Moraes, Walter Alves e Gustavo Fernandes e dos ex-deputados Elias Fernandes e Ana Catarina Alves estavam entre os convencionais potiguares. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho falou em nomes dos demais ministros do PMDB.
Durante o encontro o estatuto do partido foi alterado, permitindo que o presidente de honra do PMDB, Michel Temer, mesmo no exercício da vice-presidência da República, possa presidir o partido de fato e de direito. E já com os novos poderes, Temer anunciou que o tempo de propagandas do partido, nos meios de comunicação, será destinado, preferencialmente, as lideranças regionais para fortalecer o PMDB nas próximas eleições proporcionais.
A presidente Dilma Rousseff prestigiou a convenção com um longo discurso em defesa da parceria, coalizão e vida longa entre os dois partidos. Dilma considerou o PMDB o maior parceiro do atual governo. “As esperanças do Brasil estão nesta firme aliança do PT com o PMDB”, disse a presidente. “Hoje damos mais um passo da nossa aliança. O PMDB é protagonista de uma das maiores alianças políticas para transformar o Brasil”, disse a presidente.
Ainda defendendo a coalizão dos partidos, a presidente resaltou que o PMDB nunca faltou ao governo que ela comanda. “O PMDB soube ser o partido da estabilidade, da unidade e da governabilidade”. A presidente reforçou a participação do PMDB na retirada de 22 milhões de brasileiros da pobreza extrema, nos últimos dois anos. “Fizemos um esforço extraordinário para superarmos essa chaga do Brasil”. Dilma citou a inclusão social como prioridade; a educação, como meta e a saúde, uma obseção.
Com menos pobres, os brasileiros necessitam de novas oportunidades, reconheceu a presidente. Ela conclamou a militância do PMDB para continuar trabalhando para acabar com a pobreza extrema no Brasil. “Nós temos a obrigação de perceber que o fim da miséria é apenas um começo e, a partir daí, pensarmos em um país rico e desenvolvido”, disse Dilma.
Aos críticos do governo, a presidente Dilma Rousseff deu a seguinte recado: “os mercadores do pessimismo vão perder. Os que apostaram todas as fichas no fracasso do país vão se equivocar. Torcer contra é o único recurso daqueles que não estão a favor do Brasil. Nossos adversários políticos quando puderam não fizeram, não souberam ou não quiseram fazer”.
Assessoria de Imprensa
