O intemperismo das seca, as adversidades que o tempo impôs não foi, nem será capaz de extinguir a força e a coragem do povo Seridoense, que diria o saudoso Euclídes da Cunha: “ O Nordestino é, antes de tudo, um Hércules-Quasímodo”, Hércules, deus da força, do Grego, Quasímodo, também de origem Grega, significa Fraco, o Seridoense não se encaixa nesta contextualização.
Por suas serras, formações geológicas que o tempo esculpiu e os registros de artistas milenares vêm chamando a atenção do mundo. Indubitavelmente é arte, e das fina e pura...São indícios de uma civilização antiqüíssima, como dizia o famoso arqueólogo Carnaubense José de Azevedo.
A cultura, os saberes e fazeres, as formas de expressão, a hospitalidade e a gastronomia também é outro traço marcante, o que fará do Seridó a Meca Nordestina, como diz Eduardo Bagniole, amante do Seridó, no que concerne a respeito do turismo.
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Embora incipiente já é uma atividade bastante apreciada, em particular o turismo religioso, presente nas formas de expressão e na religiosidade do povo Seridoense, que vem atraído romeiros advindos de várias partes do Nordeste em busca da fé e do conforto de Santa Vitória, a cada dia este fluxo aumenta gerando renda e sustentabilidade aos munícipes de Carnaúba dos Dantas.
Na próxima coluna falarei sobre os avanços, sobre o poder público local que não tem medido esforços para o tão sonhado turismo como atividade de lazer, mas sobretudo implicando na melhoria sócio-econômica do povo Seridoense, sobretudo Carnaubense.