O instituto norte-americano que monitora os abalos sísmicos em todo o mundo, o U. S. Geological Survey, registrou ontem (15) mais um terremoto no Chile. Desta vez teve uma magnitude de 6,7 graus na escala Richter. Em 15 dias foram registrados vários tremores de terra, mas três potencialmente com maior intensidade – no último dia 27, quando houve o registro de 8,8 graus de magnitude, na semana passada (dia 11) com 7,2 graus e ontem.
De acordo com o U. S. Geological Survey, as cidades mais afetadas pelo tremor de ontem foram novamente a capital, Santiago, Concepción – a segunda maior cidade do Chile –, Chilan e Talca. De acordo com o Escritório de Emergência do Governo do Chile, os tremores variam de 3 a 5 graus na escala Richter.
Segundo o instituto norte-americano, o epicentro foi ao norte da cidade de Concepción, mas atingiu cerca de 35 quilômetros da costa chilena. O momento exato do terremoto foi 11h25. Mas na madrugada de hoje (16) houve mais uma série de tremores menos intensos no Sul do país – outra vez Concepción, Talca, Curico e Cauquenes.
O governo do presidente do Chile, Sebastián Piñera, empossado na semana passada, definiu que sua prioridade é a reconstrução do país. Cálculos preliminares indicam que serão necessários cerca de US$ 30 bilhões. Pelo menos 2 milhões de pessoas foram afetadas – 1,5 milhão estaria desabrigada e há ainda desaparecidos, além de 497 mortos.
A Organização das Nações Unidas (ONU), a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos (OEA), os governos de vários países, como o Brasil, os Estados Unidos, o Canadá e Espanha ajudam na recuperação do Chile e apoio às vítimas.
Fonte: Agência Brasil