terça-feira, 10 de abril de 2012

Laboratório da Nasa oferece estágio a bolsista brasileiro

Washington – “Astronauta.” Esta é a resposta de muitas crianças ao responder à pergunta “o que você quer ser quando crescer?” Enquanto para alguns esse imaginário se perde, à medida que crescem, o trabalho com tecnologias aeroespaciais acaba se tornando realidade para outros.
É o caso de Victor Adonno, um dos bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, que fará estágio no Goddard Space Flight Center, um laboratório de pesquisas espaciais da Nasa, agência espacial norte-americana, localizado em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. Adonno começará seu estágio na próxima semana. O estudante do curso de matemática está nos Estados Unidos desde janeiro, em intercâmbio na Catholic University of America.
O jovem de 21 anos acredita que a experiência o ajudará a ser especialista na área espacial e de astronomia. Quando voltar ao Brasil, em dezembro, e concluir o curso de graduação, Adonno pretende trabalhar na área acadêmica. Mas por enquanto, só se preocupa com seu atual “dever de casa”, segundo suas próprias palavras. “Sei que não vai ser fácil conciliar a universidade com o estágio, em duas instituições que exigem tão grande esforço, mas o retorno profissional que terei depois vai compensar”, ressalta.
Adonno e outros sete estudantes do Ciência sem Fronteiras, que serão seus colegas no estágio na Nasa, foram saudados nesta segunda feira, 9, em um dos painéis da Conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21, na capital norte-americana.
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes), Jorge Guimarães, fez a abertura de uma das mesas de debate e reafirmou a importância das parcerias entre os governos brasileiro e norte-americano para a cooperação acadêmica. Já o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, explicou o funcionamento de testes como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CelpeBras), no âmbito do Ciência sem Fronteiras. Também presente ao evento, o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, ressaltou a contribuição do programa para a qualificação dos estudantes da educação superior brasileira
. Letícia Tancredi

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