A projeção de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano caiu pela quarta semana seguida. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,84% para 3,79%. Para 2012, também foi reduzida a estimativa, de 4% para 3,9%.
A estimativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, permanece em 2,96%. Para 2012, a projeção caiu de 4,34% para 4,3%.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 39,1% para 39,15%, em 2011, e continua em 38%, no próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 1,60, ao fim de 2011, e em R$ 1,65, ao final de 2012. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 22,8 bilhões para US$ 22,9 bilhões, este ano, e permanece em US$ 12,1 bilhões, em 2012.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 57,97 bilhões para US$ 57,93 bilhões, em 2011, e de US$ 68,9 bilhões para US$ 68,63 bilhões, no próximo ano.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permanece em US$ 55 bilhões, este ano, e em US$ 50 bilhões, em 2012.
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil