segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Sessão solene na Assembleia vai homenagear os 515 anos do RN


Crédito da Foto: Eduardo Maia
 
A Assembleia Legislativa promove nesta terça-feira (9) uma Sessão Solene alusiva aos 515 anos do Estado do Rio Grande do Norte, comemorados no último domingo (7). A propositura é do deputado Gustavo Carvalho (PSDB) e acontece a partir das 9h, no Plenário Clóvis Motta, na sede do Legislativo Estadual.“A preservação e valorização de nossa memória nos transmite uma sensação de pertencimento, de identidade com o nosso povo e a nossa terra. É preciso conhecer para valorizar. O Dia do Rio Grande do Norte é uma excelente oportunidade para celebrarmos quem somos", afirma Gustavo Carvalho.
A solenidade vai prestar homenagens a escritores e historiadores com relevante colaboração para a construção e registro da história do Rio Grande do Norte. São eles: Augusto Maranhão, Deífilo Gurgel (in memoriam), Diógenes da Cunha Lima, Enélio Lima Petrovich (in memoriam), Geraldo Maia, Câmara Cascudo (in memoriam), Olavo de Medeiros Filho (in memoriam) e Jerônimo Vingt-un Rosado Maia (in memoriam).
A data é alusiva à instalação do Marco de Touros, no ano de 1501, sendo considerado o mais antigo no País. A pedra, feita em mármore com o desenho da Cruz da Ordem dos Cavaleiros de Cristo, famosa Cruz de Malta, registra a presença portuguesa na região.

O Marco é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural Nacional (Iphan) e está atualmente preservado na Fortaleza dos Reis Magos. Uma réplica do monumento está exposta em Touros, lembrando aos potiguares e visitantes aonde tudo começou. Alguns historiadores registram que, juridicamente, o País foi descoberto a partir do Rio Grande do Norte.

Em 30 de maio de 2000, o Dia do Rio Grande do Norte foi oficialmente instituído, durante o governo Garibaldi Alves Filho. A data foi criada pela Lei nº 7.831, de autoria do então deputado estadual Valério Mesquita. A pedra que demarca o início da história em solo potiguar foi colocada durante a expedição comandada por Gaspar de Lemos e André Gonçalves, a mando do rei português D. Manoel I.

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