quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Aula Magna enfatiza papel inclusivo da universidade pública


“A universidade pública é uma conquista nossa”. A perspectiva assinalada durante a exposição da ex-gestora do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes. Em um auditório da Reitoria lotado, sobretudo por grupos estudantis, a professora discorreu durante duas horas  na manhã desta quarta-feira, 17, sobre Universidade, Diversidade e Cidadania. Para a atual docente da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a universidade pública é um dos meios para a construção de uma sociedade realmente democrática que respeite e valorize a diversidade.
“Esses novos sujeitos que hoje habitam a universidade, tais quais cotistas e os transexuais, são agentes de renovação, na medida em que eles vem com outros saberes, conhecimentos e experiências”, destacou Nilma Lino Gomes. Ela acrescentou que sua análise da atual conjuntura indica a necessidade agora é de ações afirmativas no âmbito dos programas de pós-graduação.
Em uma palestra marcada também por manifestações de desapreço de parte da plateia ao presidente interino do Brasil, Michel Temer, a ex-ministra afirmou temer muito pela área ligada as políticas sociais, principalmente as de diversidade e as do segmento negro da população, diante do que ela classificou como fratura da democracia dentro da possibilidade de afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff.
O momento solene foi conduzido pelo reitor em exercício da UFRN, José Daniel Diniz Melo. Estiveram presentes também o representante da Câmara Municipal de Natal, Hugo Manso, o ex-reitor da UFRN Othon Anselmo, o atual reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), José de Arimatea de Matos, além de pró-reitores, diretores de unidades descentralizadas, de centros acadêmicos e pesquisadores. Prestigiaram também a Aula Magna representantes de movimentos negros, quilombolas, indígenas, mulheres, campo e GLBT.

ASCOM – Reitoria/UFRN

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