A pró-reitora de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes, participou na manhã dessa quarta-feira, 3, da reunião com a UNESCO em Brasília, sobre estratégias para derrotar o Aedes aegypti.
Ontem, 2 de fevereiro, pró-reitores de extensão das instituições federais de ensino superior relataram ao ministro da Educação (MEC) como as instituições enfrentam o mosquito transmissor de doenças, como dengue, zika vírus, febres chinkungunya e amarela e, possivelmente, a microencefalia.
Fátima Ximenes entregou um documento ao ministro Aloísio Mercadante, detalhando o trabalho da UFRN; expôs o esforço de servidores e alunos da UFRN contra a proliferação do mosquito; as pesquisas, os protocolos para diagnóstico de doenças causadas pelo mosquito, capacitações para identificação da microencefalia, brigadas de combate aos focos do Aedes e campanhas educativas sobre o assunto, além do planejado para este ano.
Educomunicação
Entre os destaques estão as ações de educomunicação que envolvem tecnologias e plataformas para a formação de pessoas para esse esforço, sob a responsabilidade dos professores Ricardo Valentin (pesquisador) e Profa. Carmem Rêgo (secretária de EaD/UFRN); campanhas de educação cidadã, desenvolvidas pela Superintendência de Comunicação da UFRN e veiculadas pelos canais públicos de comunicação, como a TVU e a Rádio Universitária FM, e a cobertura institucional sobre o assunto, pela Agência de Comunicação (Agecom/UFRN) e Assessoria de comunicação da reitoria (Ascom-reitoria/UFRN).
Em números, 35 notícias sobre o assunto foram veiculadas pela TVU até 31 de janeiro de 2016. A clipagem diária da mídia impressa regional, a cobertura da Rádio/Portal do MEC e do Portal da Andifes a esse trabalho da UFRN; dos meios institucionais e mídias sociais da UFRN, e da radiodifusão regional. Enquanto mídia de apoio, 25 portais, sites e blogs cobrem diariamente a que a universidade faz contra o Aedes Aegypti.
Andifes na luta
Presente à reunião, a diretoria da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) entrou na batalha contra o mosquito Aedes aegypti e firmou convênio com o Ministério da Saúde (MS). O objetivo é qualificar profissionais quanto às respostas sobre ocorrência de microcefalia relacionada com infecção pelo vírus Zika.
“Doenças não respeitam fronteiras e há anos muitos professores e grupos de pesquisas já estão envolvidos com essa temática”, disse a presidente da Andifes, Maria Lúcia Cavalli Neder, reitora da Universidade de Mato Grosso (UFMT), para quem “o combate ao mosquito é uma tarefa contínua, de todos, em todos os lugares”.