quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Salário dos professores é uma das prioridades na aplicação dos royalties

Experiências com a culinária são usadas por professores para explicar mais facilmente conceitos de microbiologia, bioquímica e até conteúdos de física (foto: arquivo UFMG)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta quarta-feira, 11, do programa de rádio Bom Dia, Ministro. Ele falou sobre o impacto da lei que destina 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, sancionada na segunda-feira, 9, pela presidenta da República, Dilma Rousseff. Mercadante afirmou que a educação infantil e a melhoria do salário dos professores estão entre as prioridades para a aplicação dos recursos dos royalties do petróleo.
“A aprovação do projeto dos royalties vai muito além do orçamento deste ano e dos próximos. Os royalties são exatamente para preparar o Brasil pós-petróleo. Não há como preparar de forma mais consistente”, salientou o ministro. 
Outros temas – O ministro também aproveitou para responder perguntas sobre diversas iniciativas do MEC, entre elas o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A entrevista foi transmitida ao vivo pela NBR TV e via satélite.
O Enem tem mais de 7 milhões de inscritos confirmados neste ano, um aumento de 24% em relação aos 5,7 milhões de participantes confirmados em 2012. No programa, o ministro relembrou que o MEC tem monitorado mais de 70 mil casos específicos, como por exemplo as mais de três mil gestantes que têm previsão de dar a luz em outubro, os 14 candidatos que são surdos e mudos, entre outros casos.
Mercadante ainda ressaltou que o Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior e profissionalizante, com oportunidades no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no Programa Universidade para Todos (Prouni), no Financiamento Estudantil (Fies), além das vagas dos cursos técnicos gratuitos no Sisutec.
“Temos uma multidão de gente querendo estudar e isso é muito bom. Nossa obrigação é atender essa demanda e buscar aprimorar cada vez mais”, pontuou o ministro da Educação.
Assessoria de Comunicação Social

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