Produtores rurais de toda a região Nordeste receberam boas notícias do BNB na última sexta-feira (18), quando o Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), implantou um novo enquadramento que possibilitará a esses clientes o acesso a melhores condições de financiamento no âmbito do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
De acordo com a nova classificação empreendimentos com receita bruta anual inferior a R$ 2,4 milhões serão enquadrados como mini ou micro; de pequeno-médio porte, empresas com faturamento entre R$ 2,4 milhões até R$ 16 milhões; de médio porte, de R$ 16 milhões a R$ 90 milhões; e de grande porte as que faturam valor superior a R$ 90 milhões. Com essas resoluções, os produtores rurais já podem se dirigir as suas agências do Banco do Nordeste (BNB) para obterem mais informações.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, essa notícia dará um novo gás para os produtores potiguares. “Fico feliz com essas novas possibilidades de negócios que poderão ser ampliados com a resolução. Acredito que as Federações da Agricultura de todo o Nordeste foram vitoriosas no empenho que tiveram para que essa medida fosse aprovada. Os nossos produtores agora já vislumbram um novo horizonte”, ressaltou Vieira.
Benefício para os estados
A mudança uniformiza a classificação das empresas e produtores rurais adotadas pelo Banco do Nordeste com a do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O benefício se estende à área de atuação da Sudene – os nove estados do Nordeste e norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
De acordo com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que abriu a reunião do Condel, o objetivo é otimizar o direcionamento dos recursos do FNE aos mini e pequenos produtores, micro e pequenas empresas, reduzindo a fração desse Fundo para os grandes empreendimentos a, no máximo 20%, ampliando a margem dos micros e pequenos de 40% para, no mínimo, 51%.
por Leonardo Sodré