O médico oncologista, José Cury, fez a apresentação da obra, cuja renda será destinada a Liga de Combate ao Câncer de Mossoró, responsável pela obra do Hospital da Solidariedade que está em fase de conclusão. “Sempre que recorremos a Henrique Alves, o deputado nunca nos faltou. O presidente da Câmara é um exemplo de história política para o Rio Grande do Norte e para o Brasil e de vida parlamentar para todos nós”, disse o médico.
O livro “O que eu não quero esquecer” é uma coletânea de pronunciamento que Henrique Eduardo fez ao longo de 11 mandatos consecutivos representando o povo potiguar na Câmara Federal. A obra registra a trajetória pública e humana de mais de 40 anos de trabalho de um político que defende o Brasil e, em especial, o Rio Grande do Norte.
Ao agradecer a presença de tantos convidados, Henrique Alves lembrou a influência que recebeu do pai, Aluizio Alves, e de outros políticos que marcaram a vida pública brasileira, entre eles, Tancredo Neves e Ulysses Guimarães. O deputado também disse que muitas páginas do livro estão diretamente relacionadas a Mossoró, cidade que sempre contribuiu de forma decisiva para suas vitórias e que faz parte de sua vida pública.
PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DEBATE SOBRE A CRISE DO PETRÓLEO EM MOSSORÓ
MOSSORÓ (RN) – A retração dos investimentos da Petrobras, maior empresa instalada no Rio Grande do Norte, está gerando uma crise na economia local de Mossoró e região. O problema foi tema principal de uma audiência pública, na Câmara Municipal de Mossoró, nesta sexta-feira (12) , com a presença de políticos locais, petroleiros, empresários e representantes da Petrobras e da bancada federal do Rio Grande do Norte.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, fez questão de participar do encontro, que também contou com as presenças do ministro Garibaldi Filho, da Previdência Social, e da governadora Rosalba Ciarlini, além da prefeita de Mossoró, Cláudia Regina.
O gerente da Petrobras na Bacia Potiguar, responsável pela prospecção, exploração e produção de petróleo e gás no Rio Grande do Norte e Ceará, apresentou números e investimentos da ordem de um bilhão de reais por ano. Luiz Ferradans admitiu uma queda na produção de gás, mas disse que os investimentos nos campos maduros estão dando resultados positivos, mesmo onde a atividade já não é tão lucrativa.
A região, que já produziu mais de cem mil barris de petróleo por dia, está com produção diária de 70 mil barris. Atualmente, onde o petróleo bruto aflorava no poço, nem a injeção de água e vapor tem dado os resultados esperados. A demissão de cerca de dois mil empregados terceirizados resultou numa crise econômica, gerando mais demissões e atingindo os seguimentos que, indiretamente, dependem da atividade petrolífera como hotelaria, transporte e metalurgia, entre outros serviços.
As demissões, segundo a Petrobras, teriam sido causadas pela quebra de contatos nas áreas de manutenção e montagem. Os representantes dos petroleiros e das empresas contratadas questionaram os números apresentados pelo responsável da empresa. Eles pediram o apoio do deputado Henrique Eduardo Alves para que a questão seja apresentada a presidente da Petrobras, Graça Foster. O empresário Sebastião couto, que já operou com 27 sondas, disse que, em 2008, no auge da atividade petrolífera na região, chegou a perfurar 300 poços e gerava 2.100 empregos diretos. Hoje, com apenas 10 sondas contratadas, restam 500 empregados.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, solicitou uma audiência com a presidente da Petrobras para na aproxima semana. Ele convidou toda a bancada federal do Rio Grande do Norte para expor o problema e "abrir o diálogo, criando pontes com a direção da Petrobras". Mesmo com a crise atribuída a falta de investimentos, a atividade gera cerca de 40 mil empregos no Rio Grande do Norte. O estado é o maior produtor de petróleo em terra do Brasil com 1.100 pequenos proprietários de terras beneficiados diretamente com a geração de royalties
Assessoria de Imprensa