MARCIANO DANTAS disse...
As pessoas não precisam ficar adorando candidatos, tratando como deuses, pois na hora que assumem só quem é beneficiado é a minoria representada por parentes ou por aliados muito próximos. Por isso que eu só cumpro com o meu papel de eleitor, sem precisar sair com cartazes, pulando e gritando o nome de candidatos, pois eu já fiz muito isso e o que tenho hoje graças a Deus não precisou da ajuda de nenhum político, consegui com meus próprios méritos, pois se dependesse de algum político de Carnaúba até hoje estaria ganhando um mísero salário mínimo.
POPULISMO NAS ELEIÇÕES: UMA FORMA DE LUDIBRIAR O ELEITOR
Todos os anos em que há eleições aparecem candidatos de todos os tipos, formas e gostos. Muitos deles para se elegerem, criam slogans objetivando passar para a opinião pública uma imagem totalmente diferente daquela que ele é e, muitos, usam o populismo como a principal arma para conquistar o voto. São várias denominações, como: “pai da pobreza”, “mãe da pobreza”, “pessoa do bem”, entre outros termos.
Porém, quando passa a eleição, os termos que eles usaram para conquistar o voto desaparecem. Para falar com esses candidatos ou até mesmo vê-lo, se torna a coisa mais difícil do mundo. Sem contar que os beneficiados com a máquina pública são sempre os seus familiares mais próximos e os seus aliados, enquanto a grande massa é sempre esquecida. Essa mesma massa é, em parte, a grande responsável pelos problemas pelo qual se encontra o país, pois trata muito desses políticos como se fossem verdadeiros deuses.
Há também o fato de que muitos dos políticos entram para a política sem possuir bens, e já no primeiro mandato acumulam riquezas incompatíveis com o salário que recebem como homens públicos.
Essa questão de “pai” ou “mãe” da pobreza, ou mesmo “pessoa do bem”, é pura babaquice. Quem é o verdadeiro “pai” ou “mãe” da pobreza é o próprio trabalho, pois é por meio do trabalho que o homem consegue sobreviver e não serão os políticos que ajudarão no sustento das pessoas; ou você trabalha e busca vencer na vida, ou está sujeito a morrer de fome. Essa história de “pessoa do bem”, é mais outra forma de enganar o povo, pois o bem que muitos deles fazem é exclusivamente em benefício próprio.
Portanto, amigo eleitor, não se deixe enganar com esses candidatos que usam do populismo para se elegerem, afinal, o erro que você durante poucos segundos é o suficiente para fazer um estrago que durará quatro anos ou mais.
Professor Marciano Dantas – Natal/RN.