A respeito do voto paritário, a professora Gláucia se pôs em defesa da equiparação dos votos dos três segmentos que compõem a Universidade e que atualmente possuem pesos diferenciados na contagem dos votos – professores (70%), técnicos (15%) e estudantes (15%). “O voto paritário é o que se aproxima mais do voto universal, da democracia plena. É o mínimo que se pode ter para um processo mais democrático”, colocou a candidata.
Questionada sobre qual seria o maior desafio enfrentado hoje pela UERN, Gláucia apontou a falta de autonomia, sobretudo a financeira, como um problema muito grave. De acordo com a professora, a Universidade hoje enfrenta carências que não podem ser sanadas pela falta de recursos financeiros. Ela ainda criticou a relação da instituição com o Governo do Estado, afirmando que é preciso maior atenção do poder executivo com as questões acadêmicas. “Nós passamos por duas greves recentemente, que defendiam, entre outras coisas, melhores salários para os servidores, melhores condições para a assistência estudantil e a retomada de obras que estão paralisadas”, afirma a professora.
