terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Rio Grande do Norte ganha Incubadora de Leite

image Foi lançada nesta terça-feira (13) no Sebrae em Natal, a Incubadora Tecnológica de Melhoramento Genético da Bovinocultura. O projeto, desenvolvido pelos técnicos do Sebrae em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), pretende melhorar a qualidade do rebanho potiguar por meio da boa genética e funcionará no Campus do IFRN na cidade de Currais Novos.

Na solenidade desta terça, diversas autoridades dos setores acadêmico e rural, entre elas o superintendente do Sebrae/RN, Zeca Melo, o representante do IFRN, professor José Ivan Leite, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Silvio Bezerra, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, o presidente da Anorc, Marcos Teixeira, o representante da ABCZ, Rodrigo Madruga, e o agropecuarista José Bezerra Júnior, puderam conhecer melhor a concepção do projeto através da explanação do gestor do projeto de Leite e Derivados do Sebrae no Rio Grande do Norte, Acácio Brito.

Na oportunidade do lançamento, o superintendente do Sebrae, Zeca Melo, afirmou que a instituição pretende ampliar o projeto em 2012 e que novas incubadoras surgirão nas cidades que possuem unidades do IFRN. “Iremos levar esse projeto para outras regiões. Com isso, saltaremos das atuais sete incubadoras, para 12 no próximo ano. Com esse projeto, poderemos trabalhar até outras áreas de nossa agricultura nesse formato”, ressaltou Melo.

Faern

Nesta terça, o presidente da Faern, José Vieira, lembrou que uma maior participação do setor rural deverá acontecer com a implantação desse projeto no RN e que novas parcerias entre a iniciativa privada e a academia deverão ocorrer. “Acredito que os técnicos e professores ficaram muito tempo afastados dos produtores rurais, e isso não deveria ter acontecido. Com essa incubadora de leite e novos projetos que serão firmados, um novo horizonte entre acadêmicos e agropecuaristas irá surgir. Quem ganhará com essa união será a ciência responsável e a economia de nosso Rio Grande do Norte”, afirmou Vieira.

A idéia dos criadores do projeto é que a estrutura funcione como elo integrador das instituições de pesquisas, universidades, produtores, laboratórios, centrais de sêmen, associações de criadores, fornecedores de insumos e bancos. “Queremos mais acesso a animais de qualidade superior, que possibilitem ganhos consideráveis”, finalizou Acácio Brito, gestor do projeto.

Paulo Correia, com informações da Agência Sebrae/RN

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