quinta-feira, 7 de julho de 2011

Intransigente, Sinte não aceita acordo com o Governo

Na audiência de conciliação ocorrida nesta quinta-feira (07), entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN) e o Governo do Estado, o resultado foi mais uma recusa dos representantes da educação diante das propostas do governo.

Mesmo após diversas apresentações de relatórios acerca da situação financeira do Rio Grande do Norte, demonstrando a impossibilidade de pagamento imediato de PCCS de diversas categorias, o Sinte insiste na implantação dos 34% de aumento entre os meses de julho e setembro, apesar do orçamento do estado somente permitir o comprometimento financeiro com um parcelamento entre os meses de setembro a dezembro.

Devido ao impasse, o desembargador Virgílio Macêdo Júnior, que presidiu a audiência, determinou que o processo que pede a suspensão e ilegalidade da greve dos professores fosse encaminhado para que o Ministério Público se pronuncie. O julgamento do pedido liminar será na próxima quarta-feira (13).

De acordo com o Procurador Geral do Estado a grande preocupação com diante das sucessivas negativas do Sinte diante das propostas apresentadas pelo governo é com os alunos da rede pública estadual. “Infelizmente hoje não se chegou a uma conclusão, esperamos então que o Tribunal de Justiça decida a situação não apenas da greve, mas dos mais de 300 mil alunos que estão sem aulas. O governo do RN por hora tem o impedimento do limite prudencial que já foi explicado em diversas ocasiões. O sindicato deveria se sensibilizar diante da situação dos alunos”, disse Miguel Josino.

A secretária de Estado da Educação e da Cultura, Betânia Ramalho, destacou que já na nova gestão os professores do Estado tiveram uma conquista histórica de valor de aumento salarial. “A parte menos radical do Sindicato reconhece isso e o Ministério Público, que acompanha as negociações também está tem o reconhecimento do esforço que o governo vem fazendo para a valorização e dignidade dos professores. Nossa grande preocupação é em recuperar os dias de aulas perdidos”, disse Betânia Ramalho.


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