quinta-feira, 9 de junho de 2011

Especialistas condenam combustível fóssil e debatem alternativas

[Foto]Modelos de produção de energia solar, a construção da usina de Belo Monte e a decisão da Alemanha de fechar suas centrais nucleares foram alguns temas da audiência pública "Energia: Para que e como?", promovida pela Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Rio+20. Os debatedores convidados, mediados pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), concordaram que o modelo de produção de energia baseado em fontes fósseis (carvão e petróleo) precisa ser substituído por alternativas limpas, destacando a busca de formas eficientes de aproveitamento do sol e de novos paradigmas de produção e consumo de energia.

João de Deus Carvalho, consultor para projetos de energia solar, salientou o interesse crescente pela única matriz energética "100% limpa, 100% abundante e 100% renovável", destacando os avanços na tecnologia do setor termossolar, o que permite a construção de usinas de custo mais baixo, e o projeto no norte da África que poderá abastecer 20% da demanda de eletricidade da União Européia. No entanto, Carvalho lamentou a falta de planos de energia solar no Brasil e mencionou o Nordeste como uma região favorável a projetos de grande escala.

- Em Belo Monte, serão investidos R$ 30 bilhões, gerando a potência de quatro gigawatts. Para essa mesma potência numa usina termossolar, seriam necessários apenas 20,1 bilhões de reais, sem nenhum dano ambiental ou uso de terras produtivas - argumentou, antes de considerar "utópica" a proposta de redução de demanda de energia. Fonte: Agência Senado

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