
Em Barra de Santana, na Igreja da comunidade falas concedidas apenas para quatro representatividades: a Igreja através de Dom Antônio Carlos; o Governo Federal, através de Osvaldo Garcia, secretário de infraestrutura hídrica do Ministério da Integração Nacional, responsável pela execução da construção da barragem; a comunidade local através da jovem Érica, e a Justiça, com a fala do juiz Herval Sampaio, responsável pelo Núcleo que julga as desapropriações das terras que serão atingidas pela construção da barragem.
A comitiva se deparou com uma população entusiasma com a obra da barragem, cuja obra física já está com quase 40% concluída, porém preocupada com a lentidão com as obras sociais, dentre elas a construção da nova Barra de Santana e o Cemitério da comunidade. Esse foi o tom dos discursos. "Me chama a atenção como alguém consegue manter vivo um sonho, 50 anos depois. É típico do povo da Bíblia, esperar contra toda a humana esperança. É neste sentido que a Igreja, representada aqui pela Província Eclesiástica está acolhendo. Não é uma luta da Igreja nem para ela aparecer, é uma luta da comunidade que conta com o apoio da Igreja", disse Dom Antônio.