A notícia foi publicada no jornal Gazeta do Oeste, nesta quinta-feira (16). O presidente do diretório municipal do PTB, Pedro Eugênio Cunha de Azevedo, disse estar surpreso, porém, hipotecou total solidariedade ao deputado Ezequiel Ferreira. "Ezequiel é político de palavra e apenas cumpriu o que havia dito desde o princípio do processo sucessório. Ele disse que o PTB de Mossoró teria total autonomia para definir seu apoio em nível local", frisou Pedro Eugênio, acrescentando que sabe das pressões sofridas por Ezequiel, e que chegou a abrir diálogo com outras correntes partidárias, no estágio em que todos estavam conversando entre si, mas decidiu, junto com o partido, apoiar Larissa.
"Só lamento que gente que se diz acostumada a fazer política, apele para a pressão em vez da conquista", acentuou Pedro Eugênio, reafirmando que não será com esse tipo de atitude que possa aglutinar o partido, muito pelo contrário. "Ezequiel é um deputado estadual atuante, de tradição política, eleito com a segunda maior votação para a Assembleia Legislativa e dono de um patrimônio eleitoral superior a 50 mil votos", lembrou o presidente local do PTB, para em seguida frisar que ao tirar Ezequiel do comando e colocar em seu lugar uma pessoa que sequer conhece a política do Estado é sinal de que não está havendo seriedade com o PTB do Rio Grande do Norte.
"Mas nós estamos tranquilos, vamos continuar onde estamos e com força redobrada", finalizou. O PTB de Mossoró lançou 24 nomes para concorrer a Câmara Municipal, sendo um dos partidos mais fortes na eleição proporcional em Mossoró. Livremente, a grande maioria do PTB optou pela candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB), em detrimento aos planos do secretário Benito Gama, que queria obrigar o partido a se coligar com o DEM da governadora Rosalba Ciarlini.