quarta-feira, 2 de março de 2011

Júlia Arruda cobra investimentos para o Boa Esperança

Moradores do loteamento começam a pagar IPTU em 2011, mas não possuem infraestrutura mínima de sobrevivência que justifique a cobrança.
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A insatisfação de moradores do Loteamento Boa Esperança, zona Norte da capital, que foram surpreendidos com a cobrança de IPTU em 2011, mesmo sem investimentos da Prefeitura de Natal na região, está levando a vereadora Júlia Arruda (PSB) a promover encontros com gestores municipais. Recebidos no início da tarde desta quarta-feira (2) pelo secretário municipal de Tributação (Semut), André Macedo, a parlamentar e representantes da comunidade saíram de lá determinados: já que pouco pode-se fazer para reduzir as taxas do imposto predial, vão cobrar dos órgaos municipais o retorno devido à região, que até hoje não possui calçamentos, esgotamento sanitário e ofertas de serviços públicos básicos.



Após ouvir explicações do secretário de que o pagamento do IPTU não é vinculado a benefícios na região em questão, a vereadora alertou: “A Prefeitura tem que ter ciência que tem bairros na cidade que não são beneficiados em nada. Não precisa a comunidade provocar. Se existem de fato e de direito, precisam ter o devido investimento. Por isso, vamos continuar com essa agenda de audiências para saber que investimentos estão previstos para aquela localidade”. A vereadora ressaltou também a necessidade de melhor aproveitamento da verba publicitária para a divulgação das cobranças, por exemplo, para que natalenses não sejam pegos de surpresa. 

André Macedo colocou que, ao ser recebido por representantes das comunidades diversas, anota as reivindicações e as encaminha ao Gabinete Civil. Os moradores da região querem saber se há projetos previstos para a comunidade. “O bairro de Nossa Senhora da Apresentação foi calçado e os moradores de lá nem pagavam IPTU. Peço a sua presença, secretário, para ver nossa situação. Do jeito que o nosso loteamento está não é justo que a gente pague nem R$ 1. E tem mais: já aviso que a inadimplência vai ser grande”, falou Francisco Hélio Ribeiro, que perguntava insistentemente ao gestor se ele considerava justa a cobrança. Assessoria